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Esta semana, deputados da oposição denunciaram que empresas que prestaram
serviços ao governo do Estado também fizeram doações para a campanha da atual
governadora, em 2010.
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Segundo o Dep. Rubens Júnior, “mais uma vez, o governo confunde o público com o
privado”. O Deputado afirmou, ainda, que se percebe que houve “uma nítica troca de gentilezas com o
dinheiro público”.
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O parlamentar citou exemplos de empresas que estariam se beneficiando de
contratos com o governo em retribuição às doações de campanha. Dentre outros, o
da Congel Representações, que teria doado R$ 3 mil, sendo contemplada com um
contrato de R$ 1.884.625,00; e a Paulo Ribeiro Gomes, que teria doado R$3 mi,
recebendo do Governo do Estado R$ 1.382.000,00.
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Na lista apareceriam ainda outros grandes doadores, como a Expressa
Distribuidora de Medicamentos, que teria doado R$ 20 mil e levado R$ 32
milhões; a construtora Dimensão, que teria doado R$ 900 mil e recebido mais de
R$ 25 milhões; a Edeconsil, que teria doado R$ 621 mil e recebido 36 milhões; a
Engesa, que teria doado R$500 mil e recebido R$ 133 milhões; e a Lastro
Engenharia, que teria doado R$ 300 mil e levado R$ 94 milhões.
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Na mesma semana, o líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão, Dep. Roberto
Costa, repercutiu denúncias de prática
de trabalho escravo por grupo de empresas que teria financiado a campanha de
Flávio Dino nas últimas eleições.
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Segundo Roberto Costa, o grupo Infinity Bio-Energy foi apontado pela
Procuradoria do Trabalho e pela Comissão Pastoral da Terra como a maior empresa
exploradora de trabalho escravo no Brasil.
* Edson Travassos Vidigal é advogado, professor universitário de Direito e Filosofia, músico e escritor. Assina a coluna A CIDADE NÃO PARA, publicada no JORNAL PEQUENO todas as segundas-feiras.
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Blog: edsontravassosvidigal.blogspot.com.br
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