domingo, 18 de janeiro de 2015

O VELHO E O MARANHÃO

Há décadas que a cidade de São Luís, bem como nosso Estado, encontram-se abandonados em meio a guerras de grupos políticos, bebês chorões que insistem em não largar os seios da Administração Pública e seu tão cobiçado leite (que dizem os “puderosos”, tem gostinho de mel…).
E nessa desvairada e irresponsável guerra, quem leva os tiros, as facadas, os socos, os pontapés, as bombas e todo o tipo de agressão somos nós, cidadãos, bem como nossas cidades, nossos lares, nossas famílias, nossos filhos e netos, que ficam expostos à violência, à sujeira, à ignorância, à falta e ao que de pior uma sociedade sem rumo pode viver.
Parece que agora, finalmente, há um acordo entre os ocupantes da Administração Estadual e de diversas administrações municipais, dentre as quais a de São Luís (que tanto tem sofrido com a falta de recursos em uma incansável perseguição política) . E isso porque a chamada “oposição” (ao grupo sarney) finalmente alcançou a hegemonia no poder, e dizimou (como atestam seus mais ilustres membros) a tal da oligarquia precedente.
Conseguiram essa hegemonia graças a uma união nunca antes alcançada, e espera-se que desta união sejam gerados frutos para a coletividade. Que as promessas sejam cumpridas e que, de fato, estejamos entrando em uma nova era na história do Maranhão.
Que de fato seja diferente, que de fato o interesse público passe a vigorar sobre os interesses privados. Que, de fato, essa união não seja efêmera, frágil, e se quebre nos primeiros devaneios de verão.
Nós, cidadãos, esperamos que nossos atuais representantes, eleitos por força de uma esperança quase desesperada, cumpram seus verdadeiros papéis de responsáveis por nossa sociedade, e ponham de lado os caprichos, as vaidades, os sonhos de poder, o carreirismo político. Que parem de se importar sempre com as próximas eleições, e, pra variar, comecem a se importar em trabalhar para o bem de todos. Que honrem o nome de suas famílias.
* Edson José Travassos Vidigal foi candidato a deputado estadual nestas eleições pelo PTC, número 36222. É advogado membro da Comissão de Assuntos Legislativos da OAB-DF, professor universitário de Direito e Filosofia, músico e escritor. Especialista em Direito Eleitoral e Filosofia Política, foi servidor concursado do TSE por 19 anos. Assina a coluna A CIDADE NÃO PARA, publicada no JORNAL PEQUENO todas as segundas-feiras.
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

UMA EXPERIÊNCIA GRATIFICANTE E ENRIQUECEDORA


(1) pegue um copo de vidro; (2) encha-o até a metade com água; (3) complete-o até a boca com azeite; (4) misture os dois líquidos à exaustão; (5) observe. Verá que se trata de uma solução heterogênea. Ambas as substâncias podem estar no mesmo lugar, relacionarem-se entre si e conviverem por muito tempo, sem que, no entanto, acabem se misturando. Não importa o quanto se sacuda, o tanto de tempo que permaneçam juntas. Nunca cada uma delas deixará de ser o que é, ou será corrompida pela outra em suas características próprias. A finalização perfeita desta experiência é quando, após esta primeira constatação, seguramos tal copo e o observamos. Constataremos ainda que, os dedos que seguram o copo são todos diferentes entre si, não obstante fazerem parte, todos eles, da mesma mão.